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Avião interceptado pela FAB que fez pouso forçado em Mato Grosso levava 500 kg de cocaína

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A aeronave interceptada pela Força Aérea Brasileira (FAB) no Norte de Corumbá, em Mato Grosso Sul, e que  fez pouso forçado no pantanal em Mato Grosso, na última quarta-feira, carregava aproximadamente 500 quilos de pasta base de cocaína, segundo a assessoria da FAB. Todo o entorpecente foi apreendido pela Polícia Federal.

A aeronave, que não tinha plano de voo, fez pouso forçado em um lago localizado na área do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense e ficou submersa. A FAB enviou um helicóptero H-60 Black Hawk de militares especializados em busca e salvamento.

rês aviões A-29 e um avião-radar E-99 participaram da interceptação que seguiu todas as medidas de policiamento do espaço aéreo, incluindo o tiro de aviso, até chegar na última medida prevista, o tiro de detenção. Segundo a assessoria, o piloto de defesa aérea seguiu o protocolo das medidas de policiamento do espaço aéreo, conforme estabelece a lei, interrogando o piloto do bimotor pelo rádio, mas não obteve resposta. Nesse momento, a aeronave foi classificada como suspeita. O piloto da FAB ordenou a mudança de rota e o pouso obrigatório no aeródromo de Cuiabá, porém, o piloto do avião interceptado não obedeceu. Foi necessário que a defesa aérea comandasse o tiro de aviso, informando que o avião interceptado pousasse no aeródromo mais próximo. Ainda sem retorno, foi disparado o tiro de detenção.

“Ao tentar se evadir e após se negar a responder a todas as chamadas do A-29 da Defesa Aérea, inclusive o tiro de aviso, a aeronave foi alvejada, o que forçou um pouso de emergência”, explica o chefe do Estado-Maior Conjunto do Comando de Operações Aeroespaciais, major-brigadeiro do Ar Ricardo Cesar Mangrich.

De acordo com o oficial-general, a ação representa o cumprimento pleno da missão da FAB na garantia da soberania do espaço aéreo brasileiro. “A aeronave em questão não tinha plano de voo, estava com uma matrícula falsa”, afirmou.

Mangrich ressalta a relevância da cooperação de todos que operam no espaço aéreo. “É importante que as aeronaves realizem o plano de voo em todas as regiões em que este está previsto nas regras de trafego aéreo", disse. A ação faz parte da Operação Ostium para coibir ilícitos transfronteiriços, na qual atuam em conjunto com a Força Aérea Brasileira, a Polícia Federal e demais órgãos de segurança pública.

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