O GM Prisma preto, foi apreendido pelos investigadores em posse de uma mulher, de 26 anos. O veículo foi abordado nas proximidades de um shopping na capital. Durante averiguação, os policiais observaram que faltavam alguns itens de identificação, levantando suspeita. Em checagem no sistema Detrannet, foi constatado que a placa não correspondia ao chassi do automóvel.
Foi constatado que se tratava de um carro roubado no último dia 21, em Várzea Grande. O documento apresentado era falsificado em cima de uma cédula furtada da Ciretran de Rosário Oeste (128 km de Cuiabá), ocorrido no dia 21 de dezembro do ano passado. No porta-malas do carro os policiais encontraram um jogo de calotas originais do veículo, sugerindo que foram trocadas.
A proprietária alegou que comprou o carro em um site e pagou apenas R$ 10 mil. A mulher também contou que não pegou nenhum recibo e não conhece a pessoa que lhe vendeu o automóvel. Ela disse ainda que não fez nenhuma consulta para saber a procedência do veículo ou mesmo se haveria alguma multa.
O delegado Marcelo Martins Torhacs, disse que tem aumentado o comércio ilícito de veículos na internet e os compradores precisam tomar algumas medidas antes de fechar o negócio. “Orientamos que os interessados façam minuciosa checagem do veículo, especialmente pela visualização da numeração do chassi, no veículo, objetivando evitar adquirir veículos roubados. As quadrilhas tem trocado apenas as placas de identificação e falsificado documentos (licenciamento e CRV)”, disse.
Conforme o delegado, é importante condicionar a aquisição à checagem do veículo, caso contrário, o novo proprietário, ao receber veículo produto de crime, estará sujeito a ser preso.