O acusado, de 24 anos, foi preso pelo Grupo CAR da Polícia Militar de Barra do Garças. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, das 39 prisões decretadas contra membros de uma facção criminosa, 37 foram cumpridas, outros 24 já estavam já presos em unidades prisionais de Mato Grosso, Paraná e Goiás e dois ainda estão foragidos. Também foram cumpridos 13 buscas em apreensão domiciliar.
Em Mato Grosso, as ordens de prisão foram cumpridas em Barra do Garças (11 pessoas que já estavam presas e 09 soltas), Rondonópolis (01 reeducando), Água Boa (07 reeducandos e 03 soltos) e Cuiabá (08 lideranças- sete detentos e um solto), Paraná (1 preso), Araguarças (GO) (1 preso).
Ao longo de 18 meses, as investigações conduzidas pela Delegacia Regional de Barra do Garças e a Gerência de Combate do Crime Organizado (GCCO) identificaram que os criminosos estavam articulados para cometimento de crimes ordenados de dentro de unidades prisionais do Estado.
As investigações iniciaram em Barra do Garças, em maio de 2016, após a Delegacia da Mulher ser alvo de disparos de arma fogo, e na sequência o incêndio, com uso de coquetel conhecido por “Molotov”, a casa de um agente penitenciário, como sinais de retaliação às ações de enfrentamento realizadas sob o comando da Secretaria de Segurança Pública (Sesp) e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh). As viaturas do Sistema Socioeducativo também foram incendiadas, supostamente a mando da facção.
“É uma estrutura criminosa que não se limitou a esses ataques planejados e orquestrados na cidade de Barra do Garças. Eles emanavam ordens para prática de delitos em todo o Estado. As ações pontuais, objeto das investigações, diz respeito a fatos de Barra do Garças, mas eles emanavam para práticas delitivas de outras situações que estão sendo investigadas, paralelas a essa”, disse o delegado de Barra do Garças, Joaquim Leitão.