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Sorriso: representantes dos caminhoneiros mantém paralisação e liberam cargas de ração

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Os caminhoneiros de Sorriso e outros representantes da sociedade organizada, representada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial e Empresarial de Sorriso (Aces), Sindicato Rural, empresários e professores, e lideranças regionais, decidiram que a greve no município continua, por pelo menos mais dois dias. A ideia é que neste período, de forma organizada, possam ser enviadas duas pautas, uma ao governo do Estado e outra ao governo federal, exigindo a baixa dos impostos sobre os combustíveis.

Ficou definido que será permitida a passagem de alguns produtos. "No bloqueio em Sorriso todos os caminhões de ração (para gado, porcos e aves) que chegaram passaram livremente. Outra questão é o lixo que veio de Sinop. Passou também. Ontem nós buscamos gás para o Hospital Regional e eu perguntei para ela sobre os remédios, se estava em falta e ela me disse que no eixo da BR-163 no Estado, não existe nenhum caminhão parado com medicamento. Então se existir alguma informação que estão segurando esses remédios, não procede", ressaltou o presidente da Associação dos Caminhoneiros de Sorriso, Alexandre Schueroff.

"Uma pauta já se desenvolve a nível de governo do Estado, onde há um pedido de baixa do ICMS e também do Fethab em relação aos combustíveis. A outra, a nível federal, que seria o pedindo o fim do PIS/Cofins e da Cide sobre todos os combustíveis, esta será levada para Brasília como reivindicação de toda a região", explicou um dos responsáveis pela reunião, o empresário Elso Rodrigues.

Alexandre Schueroff, afirmou que os motoristas estão dispostos a ficarem paralisados por mais esse período a espera de uma resposta do governo. "Vimos representantes políticos dizendo que os caminhoneiros estão sendo ameaçados pela sociedade e por isso não voltaram ao trabalho. Quero dizer que isso é uma grande mentira. Ontem, quando saiu aquele acordo que o governo anunciou, não teve nenhum manifestante que pediu pra sair do movimento, ninguém, todos se negaram. O que estão passando é mentira".

Schueroff explicou ainda que a greve não é apenas pela baixa do preço do óleo diesel. "Eu disse no começo que seria uma covardia nossa voltar a trabalhar e deixar a sociedade na mão. Então se analisarmos, o governo vai tirar de alguém esse benefício que passou para nós".

(Atualizada às 21h06)

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