A terceira carreata em Sinop em apoio aos caminhoneiros foi realizada esta tarde. Centenas de veículos, carretas e caminhões (descarregados) percorreram algumas vias como a avenidas como a dos Tarumãs, rua Colonizador Ênio Pipino, e entraram na BR-163 e seguiram até o Alto da Glória, onde estão concentrados, pelo oitavo dia, os caminhoneiros. A carreata, com buzinaço, é mais uma manifestação de apoio ao movimento. Alguns levam a bandeira do Brasil e faixas (uma delas pedindo intervenção militar no país). Não foi feita estimativa de números de participantes.
Na quinta-feira, teve a primeira carreta, organizada pelas 25 entidades que formam a Unesin, apoiando os caminhoneiros. Eles saíram da Catedral e foram até o Alto da Glória. Alguns comerciantes fecharam suas lojas por um determinado tempo enquanto a carreata passava.
No sábado, houve a segunda carreta também com saída da Catedral. Centenas de participantes reforçaram o protesto. Um grupo foi à frente, andando, com bandeiras do Brasil. Muitos funcionários do comércio acompanharam, em frente das empresas, e aplaudiram a carreata que também teve participação de caminhoneiros e teve mobilização pelas rede sociais expondo que a causa (dos caminhoneiros) "é de todos nós".
O bloqueio de cargas (exceto as de produtos hospitalares, medicamentos e cargas vivas) completou hoje, em Mato Grosso, 8 dias. Ontem, o governo anunciou com redução do preço do diesel na bomba em R$ 0,46 por litro, congelando o preço por 60 dias. Isso equivale, segundo o presidente Michel Temer, a zerar as alíquotas da Cide e do PIS/Cofins. O governo federal concordou ainda em eliminar a cobrança do pedágio dos eixos suspensos dos caminhões em todo o país, além de estabelecer um valor mínimo para o frete rodoviário esperando que os caminhoneiros retomem o transporte de produtos e acabem com a greve.
Os caminhoneiros em Mato Grosso e outros Estados permanecem mobilizados, permitindo apenas passagem de combustível para ambulâncias/carros do setor de saúde e viaturas policiais. As demais cargas são bloqueadas. Os que permanecem mobilizados consideram insuficientes as medidas anunciadas pelo governo: congelamento por 60 dias a redução do preço do diesel na bomba em R$ 0,46 por litro. Eles defendem queda maior no preço e que os valores fiquem congelados por um período maior. O governo também decidiu eliminar a cobrança do pedágio dos eixos suspensos dos caminhões em todo o país, além de estabelecer um valor mínimo para o frete rodoviário.
(Atualizada às 17:24h)