O protesto dos caminhoneiros autônomos contra o aumento seguido no preço do óleo diesel que entra no quarto dia e que já atrapalha o fornecimento de vários produtos como combustível e materiais de construção, também passa a afetar o transporte público em Sinop. A diretoria da empresa que tem a concessão do serviço no município informou que faz um estudo para remanejar horários e linhas para conseguir atender ao público até que o impasse chegue ao fim.
A empresa disse que tem um estoque e que, se racionar o uso, como estão fazendo as outras empresas pelo Brasil, o combustível deve ser suficiente para não suspender o atendimento. “Como as empresas de todas as outras cidades estamos em reunião para verificar como poderemos remanejar horários e linhas para racionar óleo diesel sem prejudicar os passageiros. Os encarregados já estão fazendo esse estudo”, informou uma fonte.
A empresa solicita que quem tiver dúvidas quanto às mudanças, que ainda não foram divulgadas, entre em contato no terminal de passageiros da avenida das Itaúbas.
Apesar de sofrer com a greve, a transportadora se declara a favor da greve, pois sofre diretamente com o reajuste consecutivo do diesel e com o congelamento das passagens há dois anos.