PUBLICIDADE

Mato Grosso tem 15 pontos de bloqueios no 3º dia de protesto contra aumentos no diesel

PUBLICIDADE

Entra no terceiro dia os protestos contra o aumento no preço do diesel. A Polícia Rodoviária Federal confirmou, há pouco, que são 15 pontos de bloqueios de caminhoneiros nas rodovias federais no Estado. As vias são interditadas, porém automóveis, veículos de emergência, os que transportam cargas vivas e perecíveis são liberados.

Os pontos bloqueados são em Sinop (BR-163, no bairro Alto da Glória), Sorriso (BR-163, km 746) Lucas de Rio Verde (BR-163, km 691), Nova Mutum (BR-163, trevo de entrada da cidade), Cuiabá (BR-070, próximo ao acesso a Santo Antônio do Leverger e BR-364, final da pista dupla próximo), Barra do Garças (próximo ao trevo da rodoviária) Primavera do Leste (BR-070, km 276 e 282), Campo Verde (BR-070, trevo de Dom Aquino), Sapezal (BR-364, km 1120), Comodoro (BR-174, trevo das BR’s 174 e 364) Rondonópolis (BR-364, trevo de acesso ao município), Diamantino (BR-364, próximo ao trevo de acesso ao município) e Pontes e Lacerda (BR-174, km 288).

Ontem à noite o ministro da fazenda, Eduardo Guardia, confirmou que o governo federal firmou acordo com o Congresso para zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o diesel e, consequentemente, reduzir o preço do diesel.

Conforme Só Notícias já informou os bloqueios começaram na segunda-feira de manhã, em dois trechos. Já no período da tarde subiu para 8 e, até às 22h, ainda havia 5 locais bloqueados. Ontem, foram 13 pontos de bloqueios.

Os caminhoneiros autônomos querem a redução da carga tributária sobre o diesel, zeragem da alíquota de PIS/Pasep, Cofins e a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). De acordo com a assessoria, os impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. A carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.

O aumento no diesel é resultado da nova política de preços da Petrobrás, que repassa para os combustíveis a variação da cotação do petróleo no mercado internacional para cima ou para baixo. Nos últimos meses, porém, o petróleo tem apresentado forte alta – no domingo, chegou a bater na casa dos US$ 80 o barril, valor que não registrava desde novembro de 2014.

O Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso informou, nesta terça-feira, que, comparando a alíquota do ICMS do óleo diesel vendido em Mato Grosso com a de outros Estados que possuem alíquotas entre 12% e 16% e é cobrada sobre um Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) menor do que o praticado em Mato Grosso, a redução do ICMS ampliaria o consumo, pois atualmente muitos motoristas de caminhões preferem abastecer nos Estados vizinhos. Goiás é o principal deles.

(Atualizada às 9h24)

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Prefeitura em Mato Grosso define concurso e alguns salários chegam a R$ 4,8 mil

O concurso público no município de Cotriguaçu (944 quilômetros...

STJ vê invasão ilegal de policiais e absolve condenada por tráfico em Mato Grosso

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) acatou recurso da...
PUBLICIDADE