A Concessionária que administra a rodovia confirmou que neste momento os caminhoneiros fazem manifestações em 5 pontos das BRs 163, 070 e 364, contra o reajuste de até 15,9% no preço do óleo diesel. Em Sinop o bloqueio começou às 14h, na BR-163, na região do bairro Alto da Glória, e segue sem hora para ser encerrado.
Também tem bloqueios em Nova Mutum (BR-163 no km 593), Cuiabá, (BR-070 no km 504, BR-364 no km 392) e Rondonópolis (BR-163 no km 119)
Ainda segundo assessoria da concessionária, a primeira interdição começou pela manhã na BR-364, no quilometro 396, no Distrito Industrial, em Cuiabá. Em outro trecho iniciou por volta das 11h, no Trevo do Lagarto, no quilômetro 435, em Várzea Grande, e terminou às 14h30. No período da tarde também tiveram bloqueios em Barra do Garças (BR-070 no km 5), Primavera do Leste (BR-070 no km 282) Sapezal (BR 364 no km 1.120) e Comodoro (BR-174 km 488).
Veículos de passeios ambulâncias, ônibus e caminhões com cargas vivas e perecíveis estão passando. O protesto também é feito em 17 Estados.
Os caminhoneiros autônomos querem a redução da carga tributária sobre o diesel, zeragem da alíquota de PIS/Pasep, Cofins e a isenção da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). De acordo com a assessoria, os impostos representam quase a metade do valor do diesel na refinaria. A carga tributária menor daria fôlego ao setor, já que o diesel representa 42% do custo da atividade.
O aumento no diesel é resultado da nova política de preços da Petrobrás, que repassa para os combustíveis a variação da cotação do petróleo no mercado internacional para cima ou para baixo. Nos últimos meses, porém, o petróleo tem apresentado forte alta – ontem, chegou a bater na casa dos US$ 80 o barril, valor que não registrava desde novembro de 2014.