A cobrança para ser feito concurso público na prefeitura foi feita pelo promotor de justiça Henrique de Carvalho Pugliesi. Ele abriu um inquérito civil para buscar a tutela jurídica com objetivo de evitar eventuais contratações irregulares. A portaria foi publicada no dia 23 de março.
De acordo com o documento, o concurso é um instrumento de realização concreta dos princípios constitucionais da moralidade, isonomia e da impessoalidade da carta magna, que determina “investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”, consta no trecho do inquérito.
Outro lado
O secretário de Administração de Nova Mutum, Geder Genz explicou, ao Só Notícias, que havia programação para realização do concurso antes mesmo da cobrança do Ministério Público. “Está terminando o concurso de 2014, que venceu em 2016 e foi prorrogado para mais dois anos. Está vencendo o prazo agora neste mês. Já tínhamos estruturação e procedimento para ser feito a partir de julho. Quando veio essa cobrança no MP já estava tudo alinhado".
Genz disse ainda que já foram feitos os levantamentos necessários e está previsto abertura de pelo menos 120 vagas em todas as secretarias. “Também terão varias vagas em funções para cadastro de reserva. O estudo é feito para os próximos quatro anos”.