A juíza da 1ª Vara Criiminal, Rosângela Zacarkim dos Santos, adiou o júri popular do principal suspeito de matar, com dois tiros de espingarda, Lucivania Maria da Silva, 32 anos, em abril do ano passado, em Santa Carmem (35 quilômetros de Sinop) irá a júri popular esta semana em Sinop. A sessão estava marcada para as 8h30, desta quinta-feira.
Antes do julgamento, a defesa entrou com pedido para substituir a oitiva de uma testemunha não localizada. A magistrada atendeu à solicitação, no entanto, decidiu que a realização do júri acabou prejudicada. Ela remarcou a sessão para o dia 26 de julho.
O réu aguarda preso o julgamento. Perante aos jurados, responderá por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e contra a mulher por razões de condição do sexo feminino (feminicídio).
O réu já teve negados dois pedidos de revogação da prisão preventiva, o último no ano passado. Segundo informações da Polícia Militar, o homem, de 40 anos, teria deixado o município após o crime, porém, retornou para pegar alguns pertences. Quando se dirigia para uma região de fazendas, acabou preso.
Um sargento da Polícia Militar disse, ao Só Notícias, que o suspeito se manteve quase o tempo todo calado. Nas poucas vezes que falou, afirmou ter flagrado conversas no aplicativo “WhatsApp” do celular da esposa e desconfiava de uma suposta traição.
Conforme Só Notícias já informou, a mulher foi assassinada com um tiro, em casa, na rua Afonso Martins, no centro de Carmem. O crime foi presenciado pelos três filhos dela. A PM também informou que, dias antes, o marido havia deixado o presídio sinopense depois de ficar preso por sete dias por enquadramento na Lei Maria da Penha.
Lucivania foi sepultada em Santa Carmem.