A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, converteu a prisão em flagrante para prisão preventiva (por tempo indeterminado) do homem de 30 anos acusado de matar o filho de cinco anos. O crime ocorreu no último final de semana, em uma residência, no bairro Vila Marina.
Ao justificar a medida, a magistrada ressaltou que o crime foi “praticado mediante emprego de extrema violência, consistente em enforcamento da vítima, revelando a brutalidade do comportamento, que, à evidência, põe em risco a própria garantia da ordem pública. Ademais, verifica-se que o flagrado praticou o crime em face de seu próprio filho, infante de apenas cinco anos de idade, de modo que a decretação da prisão preventiva é única medida cautelar capaz de resguardar a ordem pública”.
Consta no processo que o suspeito estava utilizando “entorpecentes” durante toda a noite anterior ao fato. Quando sua mulher saiu para trabalhar, no dia seguinte, o homem teria permanecido sozinho na residência com o menino. “Alucinado pelos efeitos da droga, agarrou o pescoço da vítima, como se fosse um golpe de ‘mata leão’ e o apertou com muita força. Em seguida, percebendo que não esboçava nenhuma reação, ficou em pé e soltou a vítima, que caiu com o rosto no chão”, aponta o relato feito pelo próprio acusado.
O homem confessou o crime e contou que ainda tentou reanimar a vítima, mas “esta não esboçou nenhum sinal vital, de modo que pediu ajuda a uma vizinha e, em seguida, levaram a vítima até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e lá, constataram que a criança já estava sem vida”.
Consta ainda no processo que o homem foi indiciado por homicídio qualificado, cometido por motivo fútil, meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Ontem, após passar por audiência de custódia, foi encaminhado ao presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”.
(Atualizada às 15h29)