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Sinop: professor da Unemat apresenta em Brasília projeto aprovado pelo CNPq sobre qualidade da dieta familiar

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O professor do curso de Economia da Universidade do Estado de Mato Grosso em Sinop, Ademir Machado de Oliveira, apresentará em Brasília, esta semana, seu projeto de pesquisa, na área da economia da saúde, recentemente aprovado junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e discutirá com outros pesquisadores e representantes do Ministério da Saúde, durante o "seminário Marco Zero: Pesquisas em Alimentação e Nutrição", o projeto de pesquisa que coordena “elasticidade-preço de bebidas adoçadas e de alimentos de alta densidade energética: efeitos da tributação na qualidade da dieta domiciliar”.

Ele aponta que os efeitos que o elevado consumo de bebidas adoçadas e alimentos de alta densidade energética refletem em problemas de saúde pública na sociedade brasileira e, consequentemente, afetam os gastos públicos com saúde. "Já se sabe que a prevalência de excesso de peso corporal na população está relacionada com as alterações metabólicas como diabetes, hipertensão e dislipidemias, entre outras doenças crônicas não transmissíveis", comentou o professor.

"A pesquisa propõe calcular a elasticidade-preço em função do grau de processamento dos alimentos e da qualidade da dieta alimentar a partir dos dados da Pesquisa de Orçamento Familiar dos anos 2002/2003, 2008/2009, 2017/2018 e a previsão para 2019. Na pesquisa daremos especial atenção a proposição de medidas de intervenção na taxação de alimentos analisando possíveis efeitos na substitutibilidade de alimentos sobre a qualidade da dieta familiar dos brasileiros", explicou o coordenador.

Os resultados desta pesquisa ajudarão a estabelecer políticas públicas futuras. Oliveira esmiúça melhor o assunto e diz que o consumo de bebidas adoçadas e de alimentos de alta densidade energética não dependem somente do seu preço, mas do estilo de vida e da conveniência de acesso aos produtos, entre outros. "Uma forma de atuação governamental, defendida pela Organização Mundial da Saúde e pela Organização das Nações Unidas sobre o problema é elevando o preço através da taxação de tais produtos, a fim de que a população passe a ter uma dieta mais saudável. A eficácia da intervenção via tributação dependerá da Elasticidade-preço da Demanda dos produtos: o quanto a quantidade vendida e consumida de um produto é alterada a partir de uma alteração no preço do produto", concluiu o pesquisador.

Doutor em Economia Aplicada, Oliveira coordena o projeto demandado pelo Ministério da Saúde e financiado pelo (CNPq) juntamente com os pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Charline Dassow e Paulo Rogério Rodrigues e, da Unemat, Felipe Vazquez, Feliciano Azuaga e Lindomar Daniel.

A informação é da assessoria da univerisdade.

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