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Duas ossadas são encontradas em Juara e delegado pede prisão de PMs

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O delegado Joaz Gonçalves da Silva irá entregar hoje à tarde ao Ministério Público, o pedido de prisão preventiva dos três policias militares acusados de formar grupo de extermínio em Juara. Joaz explicou ao Só Notícias que o pedido será feito para “assegurar a lei pública e proteger as testemunhas que estão sendo ameaçadas”.

Outra medida tomada pelo delegado foi o pedido de quebra de sigilo telefônico dos soldados. No dia em que uma das vítimas, o ex-presidiário Ricardo Campos, desapareceu ele ligou para um dos soldados e saiu para se encontrar com eles. Ricardo foi encontrado, sem cabeça, cinco dias depois.

No sábado, trabalhadores de uma propriedade que fica à 15 quilômetros de Juara, encontraram duas ossadas no local que era uma mata e foi queimada. No mesmo local em que foi encontrado outro corpo sem cabeça, no mês de agosto. As suspeitas são de que os policiais estariam envolvidos em extermínio.

O delegado relatou que o local deve ser de “desova” das vítimas. Já que as ossadas apresentavam ter levado no mínimo quatro tiros na cabeça. “As pessoas já estavam no chão quando levaram os tiros, já estavam imobilizadas”, disse o delegado. Também foram encontrados no local quatro projéteis de revólver calibre 38.

Os ossos devem ser encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Sinop para passar pela necropsia e tentar descobrir a identidade dos vítimas. Joaz relatou que as ossadas podem ser de um casal que está desaparecido há cinco meses no município, ou ainda, de dois índios que sumiram há cerca de um ano.

Hoje à tarde uma equipe da polícia está no local para fazer mais buscas e tentar localizar mais pistas dos crimes. Se for acatado o pedido de prisão dos PMs, o prazo para o término das investigações é de três meses.

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