O delegado de Lucas do Rio Verde, Flávio Stringuetta, ainda aguarda o resultado da perícia de Cuiabá das impressões digitais nas barras de ferros das torres do linhão. As investigações prosseguem para tentar chegar ao autor da sabotagem que causou a queda de duas torres e deixou uma terceira inclinada, no dia 31 de agosto, causando um blecaute de 33 horas e inúmeros prejuízos para cerca de 300 mil pessoas.
Segundo Stringuetta, já foram ouvidas cerca de 10 pessoas, entre testemunhas, as primeiras a chegarem ao local e pessoas que poderiam saber de alguma motivação para este ato de vandalismo. “A polícia dispõe de poucas pistas, mas estamos empenhados nesta investigação, que está sendo feita em três frentes”, explicou o delegado.
No dia 04 de outubro, já no perímetro de Sorriso, foi descoberta uma nova tentativa de sabotagem. Os vândalos retiraram parafusos que prendem três torres -de 30 metros de altura cada-, de suas suas respectivas bases. As torres 256, 257 e 258 estão instaladas em uma fazenda, bem próxima da divisa com Lucas Rio Verde.
Se não tivesse sido descoberta, essa sabotagem deixaria cerca de 300 mil pessoas sem energia por pelo menos 5 dias.