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Resolvidas duas rebeliões hoje em Mato Grosso

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A presidente da Comissão de Diretos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Betsey de Miranda, finalizou duas rebeliões de presos nesta terça-feira. A primeira foi na Penitenciária do Pascoal Ramos, em Cuiabá, onde sete presos fizeram um motim mantendo dois agentes carcerários como reféns. Em seguida, Betsey Miranda seguiu para a cidade de Primavera do Leste, em cuja Cadeia Pública estavam 75 detentos rebelados desde às 9 horas de segunda-feira, com um refém.

“Felizmente, tudo terminou bem” – relatou a dirigente da Comissão de Direitos Humanos, ao relatar o estado de saúde dos reféns.  Em Cuiabá, foi acordado a liberação dos reféns em troca de transferência dos sete presos. Eles diziam que estavam sendo ameaçados de morte dentro da unidade prisional por grupos rivais. O motim dos detentos no Pascoal Ramos começou logo nas primeiras horas do dia.

A situação mais tensa, porém, estava em Primavera do Leste., com os detentos rebelados desde o dia anterior. Os presos tentaram uma fuga e, como não obtiveram êxito, fizeram um agente carcerário como refém. Sem liderança no movimento, segundo Betsey, as negociações se arrastaram, apesar de todo os esforços da Polícia e do próprio Judiciário. Um grupo de Operações Especiais da Polícia Militar, baseada em Rondonópolis, chegou a ser deslocado para a cidade.

Betsey informou que os detentos condenados de Cuiabá, que se encontram na Cadeia Pública de Primavera do Leste serão transferidos imediatamente. “As demais situações envolvendo os presos vão ser discutidas posteriormente” – ela salientou, ao destacar que um dos problemas apontado pelos presos diz respeito a superlotação das celas – um dos problemas em praticamente todas as unidades prisionais do Estado.

 
A Cadeia de Primavera do Leste tem capacidade para abrigar 50 presos, mas além dos 75 mantidos em regime fechado, outras 23 pessoas que cumprem pena em regime semi-aberto passam as noites no local. Além da superlotação, a Cadeia é considerada insegura. Ela não tem muros, passarelas e nem guaritas, motivos que segundo o comando da PM ex p! licam a ausência de policiamento externo.

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