O Conselho Superior da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso acatou a manifestação da comissão processante sobre a demissão do delegado Edgar Fróes. Ele foi acusado como mandante do assassinato da empresária Marluce
Maria Alves e do filho dela, o estudante de direito Rodolfo Almeida Alves Lopes. Eles foram executados a tiros dentro de casa no dia 18 de março no Jardim Shangri-la, em Cuiabá. O crime ficou conhecido como “Caso Shangri-la”.
De acordo com o diretor geral da Polícia Judiciária Civil, Romel Luiz dos Santos, o conjunto das provas elaborado durante as investigações, que resultou no processo administrativo deram subsídios para que a decisão fosse
tomada. Agora, o processo será encaminhado ao governador do Estado para que ele decida. “Copilamos pela demissão e, que fique claro, foi obedecido todo o processo legal de análise das provas, dos depoimentos, até chegarmos a
essa decisão”, considerou Romel Luiz, que é presidente do Conselho Superior de Polícia. Edgar Fróes está preso na Delegacia de Capturas por decisão judicial.