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Polícia Federal continua caçada para prender o “maior traficante do Estado”

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Polícia Federal continua caçando o traficante Sidnon Simão de Lima, um dos maiores distribuidores de cocaína pura originária da Colômbia do Centro Oeste e o maior de Mato Grosso, segundo dados da PF. Na casa dele, na Fazenda Roda D’água, em Chapada dos Guimarães (Baixada Cuiabana, a 65 km de Cuiabá), a PF voltou a apreender 58 quilos de “coca” e as duas camionetas, uma Pajero e outra L-200 apreendidas em 1999 durante uma operação que apreendeu 180 quilos de “pó puro”.

Além das duas camionetas importadas, a Justiça ainda devolveu a Sidnon Simão de Lima, as duas balanças de precisão que ele usava para pesar a droga em 1999. “Ele não se deu ao trabalho nem de retirar o lacre da perícia criminal federal realizada na época”, comentou o delegado Diógenes Curado, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) da Polícia Federal.

Na casa da fazenda a os agentes da PF prenderam a mulher de Sidnon, Joana Joana Batista de Lima, de 50 anos, e o motorista César Salvador da Silva, responsável pelo transporte da cocaína para cidade de Uberlândia, em Minas Gerais em um Fiat Strada também apreendido no local.

Parte da droga já estava camuflada no Fiat Strada e a outra parte estava escondida em um matagal ao lado da casa da fazenda. Pelo selo com as características e o alto relevo de cartéis colombianos, a PF acredita que o carregamento veio mesmo da Colômbia, em não da Bolívia.

Quando a equipe do delegado Curado chegou ao local, Joana, a mulher de Sidnon começou a gritar, e ele, que estava no banheiro fugiu para dentro de um matagal apenas de cueca e com uma toalha enrolada no corpo. Joana e César foram autuados em flagrantes em crime de tráfico internacional de drogas e formação de quadrilha.

Na mesma Fazenda Roda D’água em 1988 o delegado Wilson Damásio, então chefe da DRE da Polícia Federal de Mato Grosso realizou a primeira prisão de Sidnon Simão de Lima. Na época ele “caiu” com 60 quilos de cocaína pura. O carregamento desembargou em um avião particular juntamente com mais duas pessoas, todas presas junto com Sidnon.

Liberado um ano depois, Sidnon voltou a ser preso em 1999 pelo delegado Joaquim Mesquita, então chefe da DRE-PF. Sidnon desta feita “caiu” com 180 quilos de cocaína e ainda teve todos os seus bens apreendidos.

O traficante foi condenado. Saiu da prisão no ano passado e está em liberdade condicional. Agora ele está sendo novamente caçado pela PF, que pode prendê-lo a qualquer momento. “A prisão dele é apenas uma questão de tempo”, revelou uma fonte da PF.

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