PUBLICIDADE

Presídio agrícola em Mato Grosso será desativado

PUBLICIDADE

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) já está trabalhando alternativas para a transferência dos reeducandos que cumprem pena em regime semi-aberto no presídio regional Agrícola de Palmeiras.

O presídio agrícola foi interditado parcialmente ontem (13/09) pelo juiz Lídio Modesto da Silva Filho, da Comarca de Santo Antônio do Leverger. O juiz solicitou que a unidade não receba mais presos. Até o momento, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública não foi notificada oficialmente da decisão. Hoje, 99 presos cumprem pena na unidade, que tem capacidade para 100.

O secretário de Justiça e Segurança Pública, Célio Wilson de Oliveira, no entanto, destaca que desde o ano passado já havia anunciado a disposição do Governo do Estado em desativar a unidade.

“Oficialmente já colocamos à disposição do Intermat (Instituto de Terras de Mato Grosso) a área de aproximadamente três mil hectares, para que seja realizado no local um programa de assentamento, dentro do projeto ‘Nossa Terra, Nossa Gente’, do governo estadual”, explica.

Antes dessa decisão, a Sejusp chegou a realizar uma pesquisa entre os reeducandos aptos a cumprir pena no regime semi-aberto para diagnosticar os que tinham perfil agrícola. Poucos apresentaram esse perfil. A grande maioria – quase 100%, tem perfil urbano. Daí a decisão do governo de desativar a unidade.

Com o processo de desativação em andamento, a Secretária vem estudando alternativas para que os reeducandos lotados na unidade cumpram o restante de suas penas. Entre elas, está o cumprimento em regime domiciliar.

“Estudamos a possibilidade de montar uma estrutura de fiscalização para que os presos possam cumprir a pena do semi-aberto em casa, com o controle do sistema de segurança do Estado. O trabalho pode ser feito, inclusive pela Polícia Militar”, explica Célio Wilson de Oliveira. O regime de prisão domiciliar seria inclusive menos oneroso para o Estado. Hoje, a unidade de Palmeiras tem um custo anual aproximado de 475 mil para o sistema penitenciário e conta com 21 agentes e oito técnicos, além de diretor e sub-diretor em sua estrutura de pessoal.

Além da prisão domiciliar, a Sejusp também está desenvolvendo projetos de implantação de unidades prisionais industriais em Cuiabá e Várzea Grande, que poderiam absorver os reeducandos do semi-aberto, além de outras ações voltadas para o interior do Estado.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Quatro são detidos com mais de 140 porções de cocaína em Sorriso

A equipe de Força Tática da Polícia Militar prendeu...

Motocicleta furtada é recuperada e condutor preso por receptação em Sinop

A Polícia Militar prendeu o motociclista, de 31 anos,...

Caminhoneiro ameaça frentistas e policiais de morte e acaba preso em Sinop

A equipe de Polícia Militar prendeu o motorista, de...
PUBLICIDADE