O delegado municipal de Sinop, Richard Damasceno Lage, espera concluir essa semana o inquérito sobre o latrocínio do empresário Ernani Zambiazi. Ele afirmou ao Só Notícias que não surgiram fatos novos e os acusados Cristiano Fiorezzi, 22 anos e Josivã Silva Dias, 29, deverão ser indiciados como autores do crime.
Eles foram reconhecidos por três testemunhas, mas continuam negando o crime. Só Notícias tentou entrar em contato com o advogado que os representa, mas não obteve êxito. O latrocínio do empresário aconteceu no dia 16 de janeiro. Segundo as testemunhas, Josivã pilotava a moto e Cristiano, que estaria sem capacete, teria atirado em Zambiazi, que tinha acabado de sacar R$5 mil do banco para pagar uma conta.
Ele foi seguido e rendido por dois homens, que acabaram atirando e matando o empresário, entre 11 e 11:30h. A casa onde eles residiam, no Jardim Jacarandás, fica a apenas duas quadras de onde ocorreu o crime.
Cristiano e Josivã foram presos no dia 16 de março, juntamente com Odair de Jesus Silva, 32 anos, conhecido como Mazú e Elias Rodrigues de Paula, o Tigrão. Ainda está foragido Cláudio Dias de Souza, acusado de pertencer à mesma quadrilha.
Na casa (república) onde eles residiam, na rua das Jaqueiras, no bairro Jacarandás, a polícia encontrou 30 papelotes de pasta-base, jóias desmanchadas e várias etiquetas de jóias furtadas, 24 celulares, alguns clonados, seis aparelhos televisores e dois computadores. Os quatro devem responder processo por porte ilegal de arma, assalto e formação de quadrilha, entre outros crimes.