Os policiais e escrivães de Mato Grosso, que estão em greve há mais de 20 dias, decidiram nesta segunda-feira, em assembléia geral, continuar a paralisação por melhores salários, mesmo com a decisão do STF- Supremo Tribunal Federal- que julgou o movimento ilegal. O sindicato diz que ainda não foi notificado da decisão do supremo, tomada pelo presidente Nelson Jobin. Assim que notificado, o sindicato pretende recorrer.
Eles reivindicam que o piso salarial passe de R$ 1,3 mil para R$ 3,6 mil. O salário é a principal cobrança da categoria. Eles decidiram que vale-transporte, adicional noturno e promoção ficam para segundo plano.
O Governo do Estado diz que só negocia quando os profissionais voltarem ao trabalho. Os grevistas tiveram os dias parados descontados na folha salarial de janeiro que foi paga semana passada.