A Policia Judiciária Civil de Cáceres prendeu na madrugada desta segunda-feira (06.02) mais um suspeito de ter executado o prefeito de Porto Estrela, Flávio Faria, em outubro do ano passado. David Landivar Franco, o “Bugrão”, foi indiciado na primeira parte do inquérito sobre a morte do prefeito, junto com outros seis suspeitos.
Bugrão estava foragido desde o dia do crime e foi preso em um bar no município de Cáceres, por volta de uma hora da manhã. Ele estava desarmado e não resistiu à prisão. Os policiais da Delegacia de Roubos e Furtos cumpriam dois mandados de prisão contra o suspeito por prática de roubo. No entanto, a Promotoria da cidade já solicitou que Bugrão seja interrogado pela morte do prefeito.
O delegado que coordenou a ação, Carlos Américo Marchi, informou que já começou a ouvir Bugrão pelos crimes de roubo e até o final da tarde irá interrogá-lo sobre seu suposto envolvimento com a morte de Flávio Faria.
“Só aqui na delegacia tenho cinco inquéritos abertos contra ele, todos de roubo. Mas já constatamos que ele tem passagem por homicídio”, disse o delegado.
No mês passado, a Polícia Civil de Tangará da Serra apresentou o resultado do inquérito sobre a morte de Flávio Faria. Ao todo, sete pessoas foram indiciadas por homicídio qualificado e formação de quadrilha, crime hediondo previsto na Lei 8.072/90. A conclusão é que o assassinato foi “vingança política”. De acordo com o inquérito apresentado, os mandantes do crime são Paulo de Oliveira, e o seu filho, Cleyton Maradona Alves de Oliveira. José Jorge de Arruda da Costa, o Zé Barbante, acusado de ser intermediário. Éder Mamedes Teixeira, o “Dentinho”, e Juares Custódio de Arruda, o “Branco”, Airson Ribeiro Duarte, o Chica, também foram apontados como sendo os executores.