28 presos que estão no raio laranja no presídio de Sinop estão rebelados há cerca de três horas. Eles fizeram três carceireiros reféns no momento em que estava sendo servido o almoço. Eles acabaram tomando as chaves das celas de um dos carceireiros e acabaram rendendo outros dois carceireiros. Uma fonte de Só Notícias, que está no presídio, identificou que os carceireiros são Antonio Carlos, Altair e Alexandre.
“Eles já derrubaram uma das grades, colocaram fogo em colchões e, com a barras de ferro, estão batendo nas paredes”, acrescentou a fonte.
A lista dos rebelados tem 22 reivindicações e foi entregue pela esposa de um dos detentos, que veio do Pascoal Ramos em Cuiabá. Eles querem liberação para familiares levarem eletrodomésticos no presídio (TV, ventilador, liquidificador); não usar uniforme do presídio; ficar na área de banho de sol do horário do café até a hora do jantar; ampliação do horário de visitas, garantia de trabalho e proteção para todos os presos, uma bola de futebol, visita regular da comissão de direitos humanos, dentre outros pontos.
Os rebelados insistem em não negociar com autoridades de Sinop, Eles, que estariam sendo liberados pelo detento identificado por Wilson – condenado a cerca de 40 anos, querem negociar com o coronel Sampaio, de Cuiabá. O promotor de Justiça, Marcos Bulhões e o presidente do Conselho Comunitário de Segurança, Carlos Fonseca, estejam no presídio desde às 14:00hs. Os rebelados querem negociar com um representante do sistema prisional da capital. A segurança foi reforçada no presídio. Uma unidade resgate dos bombeiros também está no local.
Esta é a primeira rebelião no presídio de Sinop, que ainda não foi inaugurado. Passou a funcionar no mês passado e está com aproximadamente 190 presos. Tem capacidade para 336. O Governo Federal investiu cerca de R$ 8 milhões na obra e o Estado encontrou com contra-partida aproximada de 10%.
(Atualizada às 16:21hs)