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Roubos a defensivos agrícolas caem mais de 77% em Mato Grosso

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Três roubos de defensivos agrícolas e dois furtos foram registrados em 2007 pela Polícia Civil, por meio da Gerência de Repressão a Seqüestro e Investigações Especiais (CRSIE). Ao todo, foram cinco ocorrências, o menor índice dos últimos cinco anos. O índice de redução é de mais de 77%, em comparação com 2006.

As investigações nessa modalidade específica de crime foram intensificadas em 2003. Nesse ano, 10 fazendas foram roubadas. No ano seguinte, 21 tiveram agrotóxicos contrabandeados ou roubados. Em 2005 foram treze e em 2006, vinte e um assaltos foram praticados em fazendas e cooperativas.

A polícia atribui à redução do número de ocorrências de roubos e furtos de defensivos agrícolas a desarticulação das organizações criminosas. A partir da identificação os bandidos e com o monitoramento foi possível levar à prisão de integrantes das quadrilhas que atuavam em várias regiões agrícolas de Mato Grosso e de outros Estados.

Em Mato Grosso, a polícia descobriu que três grandes quadrilhas eram responsáveis por quase todos os roubos de defensivos que estavam ocorrendo. Somente em uma delas, foram identificadas 17 pessoas de uma mesma organização, que agiam em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná.

“Eram estruturas organizadas com ações específicas que foi sendo combatida pela polícia. As quadrilhas agiam em todo o Mato Grosso e em outros Estados também”, ressalta o delegado Luciano Inácio da Silva, da Gerência de Repressão a Seqüestro e Investigações Especiais.

Pelo menos 33 pessoas envolvidas nas atividades criminosas foram descobertas pela polícia. Onze já foram para a prisão, incluindo os chefes dos grupos e oito estão com mandado de prisão preventiva. Em novembro deste ano a justiça concedeu mandado de prisão preventiva para mais 12 pessoas.

“Alguns estavam se ramificando e formando novos grupos”, disse o delegado Luciano Inácio. De acordo com o Inácio, parte da quadrilha, principalmente a do Estado do Paraná, tem mandado de prisão preventiva também nos Estados, Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro.

Com a centralização das ocorrências na Gerência de Repressão a Seqüestro e Investigações Especiais (CRSIE), as quadrilhas foram sendo desmontadas. O resultado foi a redução dos casos, a prisão dos bandidos e vários grupos criminosos esfacelados, além da identificação dos receptadores.

O prejuízo causado aos produtores chegou à faixa de mais de R$ 3 milhões. De acordo com os depoimentos, os defensivos agrícolas roubados eram vendidos por valores bem inferiores ao do mercado. Os receptadores compravam a carga roubada e vendiam para produtores como se fosse mercadoria legal.

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