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Localizado sem chips e sem ‘pistas’ telefone de empresário encontrado morto em MT

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A polícia encontrou o celular do empresário José Osmar Borges, 48 anos, com todos os telefonemas originados, recebidos e não atendidos apagados. O chips da Operadora Claro também não estava dentro do aparelho. Para descobrir tantos mistérios, que aumentam a medida que as investigações avançam, o delegado João Bosco de Barros, presidente do inquérito vai representar pela quebra do sigilo telefônico de Borges. O empresário, que morava em uma mansão de mais de 17 mil metros quadrados na área central de Chapada dos Guimarães (distante 65 quilômetros de Cuiabá), e era dono do Grupo Saint Germany, foi encontrado morto por volta das 11 horas de segunda-feira (03).

“Não temos outra alternativa que não seja a de representar pela quebra de sigilo telefônico do empresário morto. Afinal de contas, não se sabe como e porque, o telefone celular dele foi encontrado com a caixa de entrada e saída de mensagens limpa. Todas as ligações, feitas, recebidas e não atendidas estão apagadas”, afirmou o delegado Bosco

O delegado também confirma: “Até o chips do aparelho celular do empresário Osmar Borges foi retirado e jogado atrás de um móvel no quarto onde ele foi encontrado morto”, afirma. O delegado diz ainda, que apesar dos trabalhos que está realizando quase que isoladamente, as investigações estão sendo prejudicadas devido a greve dos investigadores da Polícia Civil.

O delegado, no entanto, ainda evita falar sobre as causas da morte e, principalmente sobre o futuro das investigações em termos de um suposto assassinato. Para o delegado Bosco, os rumos das investigações ainda estão voltadas para o suicídio simples por envenenamento.

O delegado fez questão de destacar, que até a dosagem de veneno que Borges teria ingerido ainda é um assunto prematuro, que só será melhor esclarecido com a conclusão da necropsia e dos exames laboratoriais que estão sendo realizados em Laboratório Forense em partes do corpo, principalmente do cérebro de Borges, que o delegado relacionou para ser retirados para análise.

“O envenenamento ainda é presumido. Comentamos que pode ser envenenamento, pois encontramos vestígios de uma substância parecida com um veneno usado para matar ratos conhecido como chumbinho na pia e em uma taça. Recolhemos tudo, inclusive uma baba igual espuma que escorreu da boca da vítima quando ela foi encontrada morta, deitada na cama”, afirmou o presidente do inquérito.

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