As polícias Civil e Militar em ação integrada, em de Barra do Garças (509 km a leste de Cuiabá), prenderam um falso químico que fabricava e adulterava remédios destinados a fins terapêuticos ou medicinais na região e fechou o laboratório clandestino usado para fabricação dos medicamentos.
A polícia informa que Lázaro Dias da Rocha, 33 anos, fabricava e comercializa os produtos há cerca de dois anos. De acordo com a polícia, o laboratório não tinha permissão da Vigilância Sanitária para funcionar. No loca onde ele foi encontrado, no bairro Vila Maria, foram apreendidos cerca de 109 frascos vazios e mais de 50 cheios que, supostamente, seriam vendidos.
A polícia descobriu que o falso químico e revendedor adquiria os frascos vazios do medicamento Ceflen de uma funcionária (que ainda será identificada) do Pronto Socorro Municipal de Barra do Garças pelo valor de R$0,10 cada um.
Conforme o delegado Adilson Gonçalves Macedo, o falsário fabricava diversos produtos, entre remédios e cosméticos. “ Para fabricar cremes ele usava babosa e farinha de trigo. Já nas fórmulas de remédios e produtos terapêuticos ele utilizava ervas, óleos e raízes de árvores nativas da região”, disse.
O falso químico adulterava ainda fórmulas de remédios e produtos de beleza e montava rótulos com os nomes dos produtos, usando supostamente empresas fantasmas. O valor cobrado por cada produto variava de cinco até vinte reais.
Segundo os rótulos, os medicamentos eram destinados a tratamentos de diversas doenças, entre elas, dores musculares, bronquites e calmantes, além de outras. Os principais fabricados por ele eram vendidos com os nomes de ‘Castanha Atalaia Jurubeba’, ‘Óleo de Pau’, ‘Cerva do Babasco’, ‘Supermix’ e ‘Garrafada Sertaneja’. Em alguns desses produtos o falsário utilizava como embalagens garrafas de cerveja.
(Atualizada às 17:12hs)