“A paralisação dos agentes e escrivães da Polícia Civil começa frio, ficando morno e vai esquentar”. A afirmação foi feita pelo presidente do disse o presidente do Sindicato dos Agentes e Escrivães da Polícia Judiciária de Mato Grosso, Cledison Gonçalves. A categoria começa hoje a “Operação Tartaruga”, culminando com uma assembléia-geral na sexta feira, onde decidirá se entrarão em greve geral ou continuará com a operação. Haverá também paralisação das atividades nos finais de semana.
E a greve tem um culpado: o secretário de Administração, Geraldo de Vitto. Cledison disse que o secretário não cumpriu o termo de acordo no qual foi feito para acabar com a greve, que foi a reestruturação da carreira e a elevação do piso salarial de nível médio (R$1.370,00) para superior (R$ 2.330). Essa solicitação foi feita há um ano e seis meses e, até o momento, De VItto não respondeu.
Hoje, são 1.600 investigadores, mas passara a 1.790 nos próximos dias. “O secretário Geraldo é arrogante, quando começa uma reunião expressa sua revolta dizendo que quando acabarem de falar, falo eu (de Vitto) e acaba a reunião”, atacou o dirigente sindical. “Não tem como conversar com um secretário assim’, disse um dos escrivães.