O prosseguimento das investigações sobre o desaparecimento do piloto Cleverson de Souza e do avião monomotor prefixo NT-PT, em janeiro, depende da prorrogação do prazo do inquérito policial. O pedido foi feito há cerca de três meses, mas, de acordo com a 1ª Vara Criminal, ainda aguarda parecer do Ministério Público.
O delegado Richard Damasceno informou que já identificou, após quebra de sigilo telefônico, alguns contatos que o piloto teve no dia em que desapareceu. Estas pessoas devem ser ouvidas por carta precatória, já que residem em outros Estados, mas dependem da autorização da Justiça.
Algumas hipóteses são trabalhadas pela polícia, como o roubo da aeronave que Cleverson pilotava, de propriedade do empresário sinopense Jocemar Petroski, ou queda do monomotor em outra rota, já que no percurso previsto – Sinop-Tangará da Serra – não foi encontrado. Conforme Só Notícias já informou, a FAB – Força Aérea Brasileira – sobrevoou por três dias a região. e não encontrou nada.
Cleverson decolou em Tangará da Serrra e deveria pousar em Sinop, mas não foi mais localizado e não manteve contato com a família. Testemunhas viram ele carregando combustível de reserva na aeronave, o que fortaleceu as suspeitas que faria outra rota. O piloto trabalhava há cerca de dois anos para o empresário sinopense.