O ex-soldado da Polícia Militar Célio Alves da Silva, foi recapturado 1 ano, 11 meses e 18 dias depois de fugir com muita facilidade das dependências da Penitenciária de Pascoal Ramos, em Cuiabá. A prisão de Célio aconteceu por volta das 7 horas de hoje na fronteira entre o Brasil e a Bolívia durante uma troca de tiros com a Polícia Militar, policiais do Grupo Especial de Operações de Fronteira (Gefron) e os policiais do Grupo de Atuação Especial Conta o Crime Organizado (Gaeco) tendo a frente os promotores de Justiça Célio Wilson, Mauro Zaque.
Célio ex-pistoleiro do “comendador” João Arcanjo Ribeiro, levou um tiro nas nádegas e o capitão-PM Wesley levou um tiro num dos braços.
Condenado a 74 anos de prisão em regime fechado em quatro crimes de homicídio a mando do “comendador”, Célio Alves fugiu na tarde de domingo (25) de julho de 2005. A fuga, segundo investigações da Polícia Civil, teria sido facilitada. O ex-PM apontado como um dos cabeças pistolagem em Mato Grosso, à serviço do crime organizado teria fugido para a Bolívia onde teria sido repatriado por uma família também de fugitivos de Rondonópolis.
Célio Alves, segundo a reportagem do Site 24 Horas News apurou, pode ser transferido para Cuiabá, logo que se recupere de uma cirurgia que está sendo submetido no Hospital Regional de Cáceres (Oeste, a 220 km de Cuiabá).
Enquanto estiver no hospital, segundo a Polícia, Célio Alves, alem de algemado pelos pés e pelas mãos, numa cama, ainda será vigiado por mais de dez policiais militares do Gefron.
Célio Alves foi condenado pelas mortes do empresário Sávio Brandão, dono de um jornal Folha do Estado; do sargento José de Freitas, e de dois seguranças do mesmo: Fernandes Leite Neves e Nailton Benedito de Souza.