A Polícia Civil aguarda a Justiça autorizar a quebra dos sigilos telefônicos do empresário Valdir Zanella, 49 anos, morto na madrugada do dia 05 de maio, quando chegava em casa, no Jardim Botânico, e da menor de 16 anos, que o acompanhava, para avançar nas investigações do latrocínio, que hoje completa 52 dias. O pedido, de acordo com o delegado Thormires Godoy, consiste em apurar se houve alguma ligação realizada ou recebida antes do crime, que ajude na condução dos trabalhos.
As investigações prosseguem. A polícia também espera que a conclusão de um exame pericial em um projétil encontrado no local, para identificar a arma utilizada para disparar os cinco tiros em Zanella ajude no avanço do caso. “Há referencias que poderia ser uma pistola, mas o que pode comprovar isso é o laudo”, destacou o delegado.
O inquérito segue. Algumas testemunhas foram ouvidas mas com as informações não foi possível apontar culpados. “Não conseguimos chegar a um denominador comum. Todas as vertentes são checadas. Ouvimos várias testemunhas, mas que não puderam identificar a autoria. O inquérito é conduzido em duas vertentes e a maior dificuldade é encontrar a autoria, já que temos a materialidade, pois houve o crime”, destacou.
Algumas informações deram conta que os acusados são morenos claros, magros, de altura mediana, com idade máxima de 25 anos.
O empresário, que tinha um motel e uma madeireira em Sinop, foi morto quando chegou em sua residência, na rua dos Coqueiros. Os bandidos o renderam quando descia da caminhonete. O alarme da casa disparou e um dos envolvidos atirou e Zanella foi alvejado por 5 projéteis. Eles ficaram alguns minutos no local e fugiram em uma moto.