O promotor de Justiça, Célio Wilson de Oliveira (ex-secretário de Segurança Pública) e o tenente coronel PM Zaqueu Barbosa, ambos do Gaeco (Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado) ouviram no neste sábado de manhã o policial militar Valtencir Moreira Costa, acusado de matar a tiros a advogada Andréia Carvalho Furtado (16) dentro do próprio escritório no município de Tabaporã ( 150 km de Sinop).
De acordo com a assessoria do Ministério Público, ele nega que tenha cometido o crime. No Gaeco, alegou que ao chegar no escritório da advogada Andréia encontrou um homem armado de revólver, e, que o mesmo tinha ordenado para ele sair dali. Logo que saiu disse ouvir tiros e decidiu fugir com medo de ser incriminado. Valtencir, 33 anos de idade, dois casamentos e quatro filhos para criar alegou também não ter motivos para matar a advogada.
O promotor Célio Wilson destacou que a prisão ocorrida no estado de Rondônia a mais de 1.300 km de Cuiabá só foi possível por meio de um convênio entre Ministério Público do Estado de Mato Grosso e Polícia Militar. “É uma parceira que já vem de longa data e está sendo reforçada com o passar dos anos”,disse o promotor do Gaeco ao lado do tenente coronel Zaqueu Barbosa que esteve em Rolim de Moura desenvolvendo um trabalho estratégico que culminou na prisão do principal suspeito da morte da advogada.
Logo após o crime a PM/MT fez barreira na região de Tabaporã e trabalhou para localizar o foragido. A equipe do Gaeco contou também com apoio da Promotoria de Justiça de Rolim de Moura (RO) por meio do promotor de Justiça, Marcelo Lincoln Guidio. O acusado cumpre prisão preventiva (30 dias prorrogável) e fica à disposição da Justiça no Presídio Eldo Sá Correia, em Santo Antônio de Leverger.