As investigações apontaram que houve negligência de observação, no momento da fuga de 9 detentos (2 ainda não recapturados), na madrugada de 11 de fevereiro. Os presos serraram as grades das celas da ala em que estavam e com uma corda artesanal amarrada em ganchos de ferro, conseguiram pular o muro, no momento em que a guarda prisional trocava de turno.
Quatro soldados e um sargento que trabalhavam no dia da fuga responderão procedimento administrativo disciplinar. De acordo com o comandante da área sistêmica do Comando Regional 3, major Odair Moura, que conduziu as investigações, não houve indícios que os militares receberam dinheiro para facilitar a ação.
Os dados serão encaminhados para ao coronel responsável pelo Comando Regional, que terá 10 dias para analisá-los. “Se tudo for aceito, será encaminhado para a corregedoria da PM e, depois, para a justiça comum. Não houve indícios de nenhuma vantagem recebida”, destacou Moura.
A Polícia Civil também abriu inquérito para investigar a fuga. As investigações ainda prosseguem e devem ser finalizadas nos próximos dias, de acordo com o delegado Richard Damasceno. “Algumas pessoas ainda faltam ser ouvidas, como da PM. Estamos verificando se houve alguma falha, alguma facilitação, uma circunstância criminal”, disse, ao Só Notícias.