O golpe do dinheiro falso aplicado por dois camaroneses em um morador de Corumbá no mês passado, pode ter feito vítimas também nos estados de Minas Gerais e Mato Grosso. De acordo com o delegado Luiz Ojeda, o Garras (Grupo Armado de Repressão e Resgate a Assaltos e Seqüestros), investiga se os autores dos golpes são os mesmos que estão presos na delegacia.
Outros três camaroneses também estão sendo investigados por suspeita de envolvimento na quadrilha que falsifica notas de dólares e entrega às vítimas alegando serem verdadeiras, depois de terem se passados por investidores.
O golpe foi descoberto após denúncia da vítima à Polícia Civil, que apreendeu em Corumbá uma maleta contendo 34 pacotes de cédulas “brutas”, aparentemente falsas, com 500 notas em cada pacote.
De acordo com o levantamento policial, cada nota geraria uma cédula de US$ 100, totalizando US$ 1,7 milhão ou R$ 3,9 milhões. Junto com a maleta foi preso o camaronês Merlin Patrick Tatang, 40 anos.
No dia seguinte foram presos pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) o camaronês Wandtie Siwje Johnatan, 35 anos, e o brasileiro Luiz Antônio Runpazin Miranda, 52 anos. Com Wandtie, foram encontrados R$ 10 mil na carteira e 28 cédulas de 100 dólares no ânus.