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Nortão: chefe de Ciretran e mais 4 são presos por venda de CNHs

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O chefe da Ciretran de Marcelândia, Adilson de Oliveira Silva, o diretor de uma auto-escola Marco Aurelio Ribeiro e instrutor de uma outra escola (cuja identidade ainda não foi confirmada) devem ser recambiados para o presidío Ferrugem, em Sinop. Eles foram presos hoje de manhã, conforme Só Notícias já informou, na ‘operação Frenagem’, acusados de venda de CNHS – Carteiras Nacional de Habilitação-. Outro acusado está foragido. Foram presos em Cuiabá Valdete Alves Viana e Sátilo Constancio da Silva. Estão sendo procurados Deuzalina Pereira Soares, residente em Rondonópolis, e Raymundo Francisco de Salles. Eles teriam ligação com o caso em Marcelândia (200 km de Sinop).

A polícia recebeu denúncia que candidatos pagavam para serem aprovados nos testes e obterem carteira de motorisa. Com autorização da Justiça, a Polícia Civil de Marcelândia, filmou os testes práticos das categorias B, D e E. Ao analisar as imagens, constatou que apenas 71 pessoas realizaram efetivamente o teste prático da categoria B, e que apenas 18 realizaram o teste das categorias D e E. Mas, na lista de resultado oficial emitida pelo Detran, constam 87 pessoas para a categoria B e 21 para a categoria D e E, o que sugere a existência de fraude.

O relatório parcial das filmagens identificou ao menos sete supostos beneficiários do esquema, os quais assinaram a lista de presença e se retiraram do local, sem entrar no veículo e fazer a prova. Tais pessoas constam como “aprovadas” na lista de resultado do Detran.

O juiz de Marcelândia, Anderson Candiotto, autorizou as prisões. Além disso, o magistrado determinou a busca e apreensão de todo material necessário para elucidação dos fatos articulados na representação. Policiais estiveram nas empresas e na Ciretran onde apreenderam diversos documentos.

Na denúncia constam fortes indícios de possível existência de formulários, papéis, documentos e computadores que seriam utilizados para a suposta prática dos crimes.
Quanto à busca e apreensão de documentos, o juiz autorizou por não haver dúvidas de que nas residências e locais de trabalho dos representados poderiam ser encontradas provas, notas, computadores, dinheiro e demais provas que poderão amparar com mais fidedignidade a operação policial desencadeada.

(Atualizada às 20:13hs)

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