A polícia já tem 7 suspeitos pela morte da menor Bruna Damázio, 11 anos, ocorrida no dia 7 deste mês em Tangará da Serra. Ontem foram encaminhados os materiais colhidos destes suspeitos para que seja feito o exame de DNA comparando com o material colhido na vítima.
Entre os suspeitos está um homem de 66 anos e Odimar Melo Machado, 27, que foi assassinado com três tiros na tarde de quarta-feira.
O homem, que não teve o nome divulgado, foi ouvido pela polícia porque o CPF dele foi encontrado próximo ao local onde o corpo da menor estava.
O delegado Márcio Moreno destaca que na casa deste suspeito foi encontrada uma camisa rasgada, com uma mancha, mas que não pode afirmar que seja de sangue. O suspeito alegou que rasgou a camisa em um móvel da casa. Quanto ao documento, disse que passa todos os dias pelo local e que deve ter caído.
O delegado é cauteloso e afirma que vai aguardar o resultado dos exames antes de pedir a prisão de qualquer suspeito para “não cometer injustiça”.
Suspeito 2 – O segundo suspeito, Odimar, foi assassinado quando tentava pegar um ônibus para Cuiabá. O autor do crime é Miguel Farias, 54, disse que desconfiou de Odimar quando este disse que ia deixar a bicicleta ao pegar o ônibus. Miguel teria dito que chamaria a polícia e Odimar entrou em luta corporal com ele. Como estava armado, acabou matando Odimar com 3 tiros.
Odimar estava em liberdade condicional desde o final do ano passado e tinha 2 acusações por estupro na região.
Entenda o caso – O corpo de Bruna foi encontrado em um matagal na terça-feira por volta das 14h. A menina passava praticamente todos os dias pelo caminho, já que era a forma de ir da casa dela para a escola.
Na terça-feira, Bruna foi cedo para a escola, pois teria atividades extras. Elas estudava no período vespertino. Na hora do almoço não retornou. Os pais da menina foram até o colégio, quando descobriram que ela tinha saído às 9h.
Começaram a procurar a menor, com a ajuda de vizinhos e amigos. Bruna foi encontrada morta. Ela estava seminua. A menor foi violentada e degolada. O corte no pescoço foi feito do lado direito, provavelmente com uma faca. Ao lado do corpo, as roupas arrancadas e os materiais.