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Alta Floresta: dois PM’s indiciados por crime de extorsão

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Dois policiais militares de Alta Floresta foram indiciados no inquérito que apura o envolvimento em crime de extorsão e envolvimento em assaltos. O caso veio à tona após a prisão de integrantes de uma quadrilha, que teriam reconhecido os PM’s e os denunciado. Ambos soldados responderão inquérito na Justiça Militar.
A análise foi concluída na sexta-feira pelo comandante regional, tenente-coronel Sérgio Conezza, após estudar as apurações realizadas no IPM (inquérito policial militar) pelo capitão Antônio Geovandro Souza. Conezza determinou ainda a abertura de um procedimento administrativo disciplinar para os outros dois soldados, cuja conduta não estaria de acordo com as normas da polícia.

Eles devem responder por transgressão militar, delito apurado e punido pela própria instituição. Eles não teriam agido de forma correta durante a abordagem dos criminosos, não concretizando a prisão em um momento passado. “Este procedimento oferece a eles a chance de defesa, em até cinco dias após serem notificados”, declarou. Só Notícias confirmou que nesta semana os dois soldados serão notificados oficialmente. A identidade deles não foi informada. A decisão de puni-los, ou não, ficará a cargo do comando da PM da cidade.

O inquérito concluído recentemente chega nas mãos do comandante regional, coronel Joelson Sampaio, do CR3 em Sinop, esta semana, antes de ser remetido à Justiça, sem prazo certo, já que somente após passar por Sinop o material segue ao destino final. A expectativa é que ainda nesta segunda-feira Sampaio receba o processo. Porém, o militar deve estudá-lo após cumprir sua agenda de compromissos em outras cidades do Estado.

Quando chegar na justiça militar, um magistrado fará seus apontamentos, buscando ainda posição do Ministério Público que pode denunciar os militares. Caso seja detectada a insuficiência de provas, será devolvido a Polícia Militar de Alta Floresta para preenchimento dos requisitos a serem diagnosticados.

O arquivamento pode ocorrer mediante entendimento da inexistência de provas para o crime ao qual a dupla é acusada. Se os indícios forem suficientes para convencer o corpo, a prisão dos militares pode ser pedida.

Este é o segundo episódio envolvendo policiais do município. Em junho, a Justiça determinou a prisão de um cabo, acusado de envolvimento com quadrilha de assaltantes também presa. Ela teria originado em Sinop, com ações ainda em Alta Floresta, Paranatinga, entre outras cidades da região.

(Atualizada às 08:12hs)

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