A Polícia Civil de Tapurah ainda apura se houve crime de redução análoga à condição de escravo em uma fazenda em Itanhangá, onde oito foram detidos por crimes ambientais, na semana passada. O delegado Marcelo Martins Torhacs argumentou que os acampamentos eram precários, o que caracteriza a exploração.
Segundo ele, várias denúncias de disparos de arma de fogo, “grilagem” armada e incêndio de uma ponte municipal (foto), já tinham sido feitas no município. Nenhuma arma foi apreendida com o grupo. “Os policiais se depararam com crime ambiental, tratando-se de deterioração de floresta de preservação permanente sem autorização ambiental”, argumentou o delegado.
Também foram apreendidos dois tratores (um esteira e outro “skidi”), dois caminhões, uma caminhonete com várias ferramentas, uma motocicleta, duas moto-serras e um automóvel. “Foi constatado que, em apenas um dia de exploração, os autuados cortaram aproximadamente 40 metros cúbicos de madeira em toras da essência Cambará e Peroba”, acrescentou.
Os veículos foram depositados a terceiros para evitar novas práticas criminosas.