A Justiça decretou a prisão preventiva dos seis envolvidos na morte do empresário José Carlos Guimarães, de 67 anos, da Reical Indústria Comércio de Calcário, morto com três tiros, em janeiro passado no município de Várzea Grande. A informação é do delegado titular da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), Márcio Pieroni. As prisões foram decretadas na sexta-feira pela juíza Maria Erotildes Kneip Macedo, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande.
Conforme Pieroni a prisão preventiva é decretada por conveniência da instrução criminal e para assegurar a aplicação da lei penal. Deve durar até o julgamento dos suspeitos.
Preso na Polinter, Carlos Renato Gonçalves Guimarães, o “Tato”, 35, filho do empresário e mandante do assassinato, deverá ser transferido para o Presídio Pascoal Ramos. Continuam presos também Wedson Rodrigues Feitosa, 26, o “Tampa”, apontado como o “agenciador” do crime; Alex Sandro Alves Moreira, 25, o “Tube”, (sub-agenciador); Jhonatan Soares de Souza, 23, que indicou o pistoleiro Willian Moraes da Silva, 18, o “Zé Pequeno”. Willian é o autor dos três disparos contra a vítima. Eles aguardam julgamento no Presídio Pascoal Ramos. O sexto cúmplice da ação criminosa, Marcos Pacheco Galiano, 30, “Marquinhos”, está foragido da polícia.
O empresário da empresa Reical Indústria Comércio de Calcário, foi morto na noite de 29 de janeiro, por volta das 20h30, com três tiros na região do tórax, quando deixava o escritório de um advogado, em Várzea Grande. Um deles chegou a perfurar o talão de cheques que estava no bolso da camisa. As investigações da Polícia Judiciária Civil chegaram ao mandante e aos envolvidos no início do mês de fevereiro.