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Mato Grosso teve 174 operações da Polícia Civil contra tráfico de drogas

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O tráfico de drogas foi alvo de 174 operações da Polícia Judiciária Civil no ano de 2009. Em seguida vieram 30 ações específicas para os crimes contra a vida (homicídio e latrocínio), 15 para os crimes sexuais praticados contra menores, além de operações de crimes ambientais, furto de gado, roubos e receptação de veículos, sonegação fiscal, contra a ordem tributária e administração pública, o consumidor (pirataria e fabricação clandestina de medicamentos), pessoas desaparecidas, jogo do bicho, entre outras.

“Grande parte de nossas operações foi direcionada para o combate ao tráfico de drogas, tanto o tráfico em grande escala, quanto o tráfico doméstico”, disse o diretor geral José Lindomar Costa. “O interior do Estado teve uma ação muito forte nessa área. Foram feitas operações em quase todos os municípios de combate ao tráfico”, afirma.

A sociedade é quem mais ganha com a intensificação de operações policiais, de qualquer uma das forças de segurança pública, principalmente quando as ofensivas são contra o tráfico de drogas, que além de tirar de circulação os alimentadores do comércio ilícito de drogas, diminui a oferta quando se apreende substâncias. Dentro dessas operações e na constante vigilância a essa modalidade de crime, a Polícia Judiciária Civil destruiu 1.540 quilos de drogas apreendidas pelas delegacias em 2009.

No combate ao tráfico de drogas, as investigações da operação “Maranello”, comandadas pela Gerência de Inteligência da Polícia Civil e iniciadas em agosto de 2008, resultou na apreensão dos 383 quilos de drogas e na prisão de cinco pessoas, em junho de 2009. Depois ficou configurado tráfico internacional de entorpecentes, já que a droga vinha da Bolívia, e em razão disso, o inquérito foi remetido à Polícia Federal que deflagrou a operação.

Outra ação contra o tráfico foi à operação “Fusão”, deflagrada pela Delegacia de Comodoro, da Regional de Cáceres. Durante seis meses, a polícia investigou a atividade ilícita de uma quadrilha envolvida com o tráfico de drogas, roubos e homicídios. Em agosto, a operação foi desencadeada para cumprir 40 mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, levando para cadeia 29 pessoas em sete cidades do Estado.

Uma quadrilha que atuava no tráfico de droga com a colaboração de policiais foi desmontada na operação “Fronteira Oeste”, deflagrada em 29 de agosto passado, também na região de Cáceres. As 14 pessoas presas foram denunciadas pelo Ministério Público Estadual.

Já em Barra do Garças, a operação “Entre Rios”, cumpriu 25 mandados de prisão, de um total de 28 expedido pela Justiça. Vinte foram denunciados e vão responder por tráfico e associação para o tráfico de drogas. Em Colíder, uma vereadora continua presa até hoje, junto com outras 12 pessoas da quadrilha investigada na operação “Tribuna do Pó”, contra o tráfico de drogas.

A repressão aos crimes contra ordem tributária e a administração pública, repercutiu junto à imprensa e a sociedade este ano. Duas ações da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Administração Pública, da Polícia Judiciária Civil, tiveram destaque. A primeira investigou irregularidades na Câmara Municipal de Cuiabá em processos de licitação nos anos de 2007 e 2008, que ultrapassaram 7,5 milhões. A operação “Crepúsculo” foi ponto crucial para confirmação das fraudes com apreensão de documentos necessários a formar um conjunto probatório, que terminou com o indiciamento de 19 envolvidos em diversos crimes.

Com 29 presos, a operação “Mala Preta”, deflagrada no dia 03 de dezembro, buscou suporte com apreensão de documentos e a prisão de envolvidos em um esquema de sonegação fiscal que estaria ocorrendo com fraudes na emissão de notas fiscais eletrônicas, referente a operações de vendas de milho e soja, entre os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo. A investigação ainda está em andamento,

Em todo o ano, a Delegacia Fazendária cumpriu 54 mandados de prisão e busca, em operações policiais que resultaram na prisão de 36 investigados.

Na repressão a exploração e comercialização ilegal de madeiras, a Polícia Civil desencadeou a operação “Dolly”, na região de Marcelândia. Vinte pessoas envolvidas em crimes de formação de quadrilha, sonegação fiscal, falsidade de documentos, crimes ambientais e lavagem de dinheiro, foram presas no Norte de Mato Grosso, sendo uma em Cuiabá.

Outras 20 pessoas foram indiciadas no inquérito policial da operação “Pinóquio”, deflagrada em julho, pela Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), da Capital, contra fraudes a exploração de produtos florestais. O esquema consistia em “esquentar” documentos para montagem de processo de exploração de produtos florestais. Empresários do ramo de madeireiras, engenheiros florestais, arrendatários, grileiros e compradores de créditos virtuais participavam das fraudes de guias florestais expedidas de forma legal, mas usadas para esquentar madeiras supostamente retirada de áreas ilegais.

 

 

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