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Justiça prorroga prisões de 17 empresários na “Mala Preta”

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Dezessete dos 28 presos na “Operação Mala Preta” tiveram a prisão temporária prorrogada por mais 5 dias. O pedido foi feito nesta segunda-feira pela titular da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública, Lusia de Fátima Machado, e deferido no fim da tarde pela juíza de plantão da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Mônica Perri. A solicitação foi feita porque alguns dos detidos ainda não tinham sido ouvidos ontem, quando expirou o prazo para que eles permanecessem presos. Também pesou o fato de que muitos são de cidades do interior. O nome dos presos não foi divulgado e está sob sigilo. Eles são considerados os mentores da quadrilha.

Ontem, a Polícia Civil divulgou balanço parcial da operação, deflagrada em conjunto com a Secretaria de Fazenda (Sefaz) na quinta-feira (3), para combater um esquema de fraude aos cofres públicos. Foram emitidos 30 mandados de prisão. Um preso ainda continua foragido: Edmilson Rosa dos Santos (Santa Rita do Araguaia – GO). Horácio Cardoso da Silva (Sapezal) se apresentou à polícia no início da noite de ontem e foi encaminhado ao presídio e aguardar interrogatório.

A delegada Maria Alice Amorim informou que ontem à tarde 9 pessoas haviam sido ouvidas e permaneciam presas, 8 foram ouvidos e liberados, entre eles o ex-deputado Pedro Rodrigues Lima, 77, fiscal tributário aposentado. “Ele foi ouvido hoje e liberado em função da idade e das condições de saúde”. Na lista dos liberados estão ainda Daniel Erasmo da Cunha (Rondonópolis), Luiz Fernando Estrela Regitan (Rondonópolis), João Danoso Filho (Várzea Grande), Marco Aurélio de Siqueira (Cuiabá), Joelton Pereira Belém (Rondonópolis), Marcos Antônio Rodrigues de Souza (Alto Araguaia) e Sebastião Antônio Lopes (Água Boa).

Conforme Só Notícias já informou, no cruzamentos de informações na Secretaria de Fazenda foi descoberto um volume de mercadorias comercializado e declarado nas notas fiscais eletrônicas incompatível com o potencial de arrecadação do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) no segmento de grãos.

Chegaram também à Sefaz denúncias que notas fiscais estariam sendo comercializadas, em média, por 5% do valor total do produto. Também foi informado ao Fisco que as fraudes estariam ocorrendo na emissão de notas fiscais eletrônicas, referentes a operações de vendas de milho e soja, entre os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo. As informações foram repassadas à Delegacia Fazendária, que há seis meses, começou a investigar os fatos.

(Atualizada às 08:31h)

 

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