João Luiz Baranoski, procurado pelas polícias do Acre, Rondônia e Mato Grosso por diversos crimes, entre os quais assaltos a bancos, foi, finalmente, preso. Ele é apontado pelas autoridades como chefe de uma quadrilha que praticava diversos roubos e envolvimento no assalto a agência do Banco do Brasil em Tabaporã (200 km de Sinop), em 4 de setembro. Ele estava foragido desde o dia do crime. A polícia pegou dois acusados de agir com ele no assalto.
Baranoski foi localizado na zona Leste de Porto Velho (RO), após se envolver em um tiroteio com policiais do Grupo de Investigações e Capturas (GIC-Rondônia) e policiais do Acre. O acusado acabou baleado no braço. No último dia 29, o assalto a uma agência do Banco do Brasil, comandado pelo grupo de Baranoski, culminou com a morte de um sargento da PM, na cidade de Feijó, no Acre. Luiz fugiu para Porto Velho e se refugiou no bairro São Francisco, onde foi encontrado na companhia de um comparsa, que conseguiu fugir. Dois membros do grupo de Luizinho foram presos no Acre. Outros dois estão foragidos. Na troca de tiros, os policias detiveram também um soldado da Base Aérea de Porto Velho. Ele foi interrogado e liberado em seguida. No entanto, está sob investigação.
Baranoski nega participação nos crimes. Conforme o delegado Jeremias Mendes, titular do GIC, a prisão de Luizinho foi comemorada pela polícia rondoniense quanto para as autoridades policiais do Acre. Pois – conforme o próprio Luis Baranoski- o grupo pretendia morar na capital de Rondônia, onde já haviam alugado uma casa, comprado carro e diversos móveis novos.
O veículo Ford Fiesta e todos os móveis e objetos comprados pelo grupo foram apreendidos. “Baranoski é apontado como o “chefão” de uma poderosa quadrilha especializada em assaltos, até mesmo a bancos. Felizmente ele está preso. Agora vamos tentar localizar seu comparsa”, afirmou Jeremias Mendes.
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