A Polícia Militar está acelerando as fiscalizações aos motoristas para tirar das ruas os que costumam beber acima do limite e depois dirigir. Na última semana, quatro pessoas foram levadas para delegacia após serem flagradas conduzindo veículos embriagadas. O objetivo, de acordo com o capitão Fernando, comandante do núcleo da PM, reduzir os crimes de trânsito, já que "é comprovado que a maioria das mortes é ocasionada pelo uso de álcool, pois diminui os reflexos do motorista".
Para embasar as medidas, os policiais dispõem de bafômetro (ou etilômetro), que é um aparelho que permite determinar a concentração de bebida alcóolica em uma pessoa, analisando o ar exalado dos pulmões. O princípio de detecção do grau alcóolico no corpo está fundamentado na avaliação das mudanças das características elétricas de um sensor sob os efeitos provocados pelos resíduos do álcool etílico no hálito do indivíduo.
Segundo o capitão, se o teste identificar até 0,09 gramas/litro de etanol no sangue, o motorista ainda está em condições de dirigir. Identificando entre 0,1 e 0,29 g/l, ocorre multa, apreensão do veículo e da CNH. Mais de 0,3 g/l, acontece também a prisão do motorista, que não tendo condições de pagar a finança, aguardará preso o julgamento, conforme prevê a "lei seca". No caso das prisões realizadas em Nova Mutum, os motoristas teriam pago uma fiança de R$ 2 mil para serem liberados.