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Operação Maranello: diretor de polícia diz que não haverá sentimento de proteção

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O diretor geral da Polícia Civil em Mato Grosso, José Lindomar Costa, defendeu rigor nas investigações que visem esclarecer o envolvimento dos quatro policiais civis presos, ontem, na segunda etapa Operação Maranello. Além do procedimento policial, os servidores serão submetidos a trâmites administrativos. Os quatro já eram investigados desde o início do ano. Conforme a instituição, parte já havia sido indiciada por tráfico de drogas no inquérito instaurado pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes, que resultou na apreensão de 383 quilos de cocaína,  em 20 de junho.

A droga estava na fazenda Sete Irmãos, na região de Mucambo, em Barão de Melgaço. Na ocasião ficou caracterizado tráfico internacional de drogas. José Lindomar diz que a polícia não será tolerante em casos desta natureza. “A polícia está investigando e dando uma resposta a população para não ficar este sentimento de proteção. Agimos no mais absoluto profissionalismo”, declarou o representante.

Ontem, a Secretaria de Justiça de Mato Grosso confirmou que dois policiais chegaram a ser presos entre os dias 25 e 26 de junho, por mandado de prisão temporária, mas foram soltos em razão de um habeas corpus. Os dois já respondem processos criminal e administrativo na Corregedoria Geral da Polícia Civil. Eles estão com afastamento de 120 dias das funções.

Já contra os outros dois policiais a Sejusp informou serem abertos processos disciplinar e administrativo na Corregedoria Geral da Polícia Civil. Também serão afastados das funções enquanto corre o processo. Os dois também já respondem criminalmente.

José Lindomar acrescenta que a polícia de Mato Grosso ainda não tem condição de reprimir o tráfico de drogas quando os entorpecentes chegam via área. “Nossa estrutura ainda é insuficiente mas estamos nos preparando para combater da melhor forma possível. Os mais de 300 kg apreendidos na propriedade em Barão de Melgaço foram transportadas por avião.

O Ministério Público 35 pessoas por envolvimento com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Eles integram uma parte da organização criminosa que foi desarticulada durante a primeira etapa da operação Maranello.

Os denunciados por lavagem de dinheiro foram os seguintes:

Edésio Ribeiro Neto
Wagner Eodrigo de Amorim
Adonai Novaes de Oliveira
Jackson Luiz Costa Conceição
Danuza Soares Lenzi
Thais Lenzi Ribeiro
Isabel Martins de Oliveira
Mário Márcio Nascimento dos Santos
Munir Hammoud
Marcelo José Hardman Medina
Wedersander de Paiva
Daniel da Silva Guia
Alexandre Zangarini
Michelle Regina de Paula Zangarini
Moacir Francisco de Paula Zangarini
Ricardo da Costa Silva
Rodolfo da Costa Silva
Jony da Costa Silva

Denunciados por tráfico de drogas

Edésio ribeiro neto
Wagner rodrigo de amorim
Adonai Novaes de Oliveira
Jackson Luiz Costa Conceição
Mário Márcio Nascimento dos Santos
Neuri Alves da Silva
Jocenil Paulo de França
Munir Hammoud
Marcelo José Hardman Medina
Daniel da Silva Guia
João José Soares do Nascimento
Alaor Gomes Correa Júnior
Manoel Osmário Batista Correa
Alencar Novaes de Oliveira
Roberto Carlos Pereira
Marcelo da Silva Pereira
Rubens Antero da Costa Ribeiro
Helder Pereira Diniz
Antonio Martins de Assis
Edilson Amorin do Nascimento
Aroldo Fernandes da Luz
Vitor Alexandre Fraga Queiroz
Enivaldo Fernandes de Souza
Francisco Fernandes de Souza

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