A localização do suposto cadáver do comerciante Reny Adolfo Giordani, 69, desaparecido há 30 dias no município de Itanhangá (150 km de Lucas do Rio Verde), reforça uma das hipóteses da investigação policial, que acredita no envolvimento da esposa dele, Sônia Maria da Silva, 37, e de uma terceira pessoa no crime.
Reny, Sônia e as filhas adolescentes Débora Cristina da Silva Giordani, 17, e Daniele Érica Giordani, sumiram da propriedade deles no dia 10 de agosto. No local, onde também funciona uma mercearia, a Polícia encontrou vestígios de sangue e objetos que teriam sido usados no suposto ataque.
De acordo com o delegado de Tapurah, Marcelo Martins Torhacs, que preside o inquérito, o cadáver, em adiantado estado de decomposição, foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Sorriso e até o final da semana o legista deve confirmar a identidade da vítima. O corpo foi localizado essa semana por populares às margens do Rio Miguel, em um local usado para pescaria. Pela estatura, testemunhas acreditam que o cadáver seja do patriarca da família.
Ainda conforme o delegado, o suspeito de ter participado do crime já teria sido identificado mas o nome está sendo mantido em sigilo para não atrapalhar as investigações. O delegado acredita que as 3 mulheres estejam vivas e que as filhas tenham, no mínimo, apoiado a mãe na execução do próprio pai.
A caminhonete do comerciante, uma GM C-20, vermelha, ano 1993, com carroceria de madeira, placa JYW 9807, também desapareceu.