Sete pessoas foram detidas e mais uma central de jogo do bicho foi fechada pela Polícia Judiciária Civil, em Cuiabá, na 8ª operação realizada em 2009, por investigadores da Delegacia Municipal de Várzea Grande. Hoje à tarde, os policiais chegaram até uma casa alugada no centro da cidade e usada para centralizar a contabilidade do jogo do bicho. No local, foram apreendidos cerca de R$ 3 mil, em dinheiro e moedas, provenientes de apostas realizadas hoje, cerca 25 blocos de apostas com a marca “Colibre” e alguns apenas escrito “Pedido”, em brancos, bilhetes de apostadores, cadernos de controle de apostas, livro do sonho, manual do jogo do bicho, entre outros. Na contabilidade do dia 1º foram R$ 3.027,87 contabilizados. Somente hoje, no período da manhã, foram realizadas aproximadamente 200 apostas por diversos cambistas.
Como o jogo do bicho é um negócio bastante lucrativo os contraventores mesmo após serem detidos e pagarem penas alternativas, voltam à atividade. Alguns para o mesmo ponto onde foram descobertos. Caso da central fechada hoje, que estava funcionando, em frente ao Estacionamento Central, na Rua João Dias, no centro de Cuiabá. O estacionamento era a base da jogo do bicho, na Capital, e motivou a realização da operação “Reverso da Fênix”, no dia 6 de agosto de 2008.
O chefe de operações da Polícia Civil, Edson Leite, explicou que há cerca de 10 dias acompanhavam a movimentação de apontadores e coletores de apostas em Várzea Grande. “Investigávamos a contravenção em Várzea Grande e acabamos descobrimos essa casa aqui em Cuiabá”. Segundo o policial, observa-se que nas últimas descobertas, as centrais estavam em bairros, no caso da Lixeira e no Santa Isabel, e agora a movimentação retornou à área central.
Os detidos Afonso Celso Navarro, 52, Osvaldo Ciriaco da Costa e Silva, 63, Nirdo Fernandes de Souza, 33, José Nelson da Silva, Natan Araújo, Hilton Costa e Edson Araújo. Todos encaminhados ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania do Verdão (Cisc-Oeste), para formalização de termo circunstanciado de ocorrência.
O jogo do bicho, assim como explorar máquinas de caça níquel, não é crime, e sim contravenção penal. Por isso os conduzidos serão ouvidos e liberados em seguida. O dinheiro apreendido será depositado em conta da Justiça.