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Golpistas presos em Mato Grosso agiam em 4 Estados

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Investigações da Polícia Civil dos Estados de Mato Grosso e Tocantins, culminaram, na prisão de sete integrantes de uma quadrilha especializada em aplicar golpe para liberar cargas retidas em postos fiscais. Os estelionatários se passavam por fiscais da Secretaria de Fazenda e cobravam propina das vítimas. As prisões iniciaram no domingo (09) e terminaram hoje de manhã, com a prisão de Jakeson Douglas Rodrigues e Eliane Santana, em Cuiabá.

Os inquéritos foram abertos pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Administração Pública, de Mato Grosso, e Delegacia Estadual de Combate aos Crimes Contra a Fazenda e Economia Popular, do núcleo regional de Gurupi, Estado de Tocantins.

No domingo, foram presos Airton José de Castro, 45, June César Pereira Lima, Amarildo Claudino e duas mulheres que não tiveram os nomes revelados, por colaborarem com a polícia. June é apontado como o líder do grupo. Ele foi preso próximo ao Posto São Mateus, na BR 364, Distrito Industrial, em Cuiabá, quando descia de um ônibus, que vinha de Tocantins. Ele era monitorado por agentes da Polícia Civil de Tocantins, que o vigiaram durante toda a viagem. Já Airton, Amarildo e Jakeson, eram os responsáveis por "arrumar" contas bancárias para o depósito do dinheiro das propinas.

A modalidade do golpe consistia em ligar para um telefone público, próximo ao posto fiscal, o qual geralmente era atendido pelo motorista de um caminhão parado. O golpista se apresentava como contador para obter dados do veículo, da carga, do valor e o nome do proprietário. Depois ligava novamente se passando por Fiscal de Tributos e cobrava propina para liberar a carga. A vítima fazia o depósito em contas bancárias, mas não tinha a carga liberada.

"A quadrilha induzia o motorista a dar informação. Depois ligava novamente e se passava por fiscal de tributos, pedindo dinheiro para liberar a carga", explicou o delegado Wylton Massao Ohara, da Delegacia Fazendária. Durante as investigações, a polícia descobriu que June usou mais de 50 chips telefônicos para fazer as ligações. "Ele era o mentor intelectual e a pessoa que realizava todas as conversas", informou o delegado Massao.

Conforme o escrivão Vilmar Dias da Silva, as investigações em Tocantins iniciaram há 7 meses. Ele informou que a presa Eliane Santana agenciava as contas bancárias, comprava cartões, aparelhos de celular e chips e ainda cuidava de sacar o dinheiro das propinas.

O golpe era aplicado desde 2007. Iniciou em Mato Grosso, mas quando a polícia apertou o cerco a quadrilha migrou para Rondônia, depois para Mato Grosso do Sul e por último Tocantins. As prisões foram decretadas pela justiça do Estado de Tocantins

 

 

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