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Justiça Federal nega liberdade de presos na operação abate

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A Justiça Federal de Rondônia negou o pedido de liberdade provisória feito pelos advogados de defesa da família Bihl. O pedido foi protocolado no início da semana na 2ª Vara Federal daquele Estado pelos advogados Darlã Martins Vargas e Murillo Barros Silva Freire e indeferido pelo juiz Flávio da Silva Andrade. Dessa forma, José Almiro Bihl, Paulo Roberto Bihl e Márcio Maurílio Bihl, permanecem presos no Anexo 1 da Penitenciária Central de Mato Grosso (antigo presídio Pascoal Ramos).

Os integrantes da família Bihl foram presos durante a operação abate por envolvimento em ações criminosas que contaram com o favorecimento de servidores da Superintendência Federação de Agricultura de Rondônia.Também está preso em Cuiabá o funcionário do Curtume Nossa Senhora Aparecida (do Grupo Bihl), Celso Carlos da Silva.

Na quarta-feira, o MPF/RO entrou com uma ação de improbidade administrativa contra os Bihl e outros empresários, além de frigoríficos, curtumes, servidores públicos e o deputado federal Ernandes Amorim (PTB/RO). Na ação, o MPF pede a condenação dos réus ao pagamento de R$ 5 milhões à União pelos danos morais coletivos decorrentes das condutas ilícitas. Para assegurar o pagamento, o órgão solicitou que a Justiça determine o seqüestro e a indisponibilidade de bens dos acusados.

 

 

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