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MT: 80% das armas apreendidas são revólveres e pistolas

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Quase 80% das armas de fogo apreendidas em Mato Grosso no ano passado tinham procedência nacional. Na prática, isso quer dizer que elas foram fabricadas dentro do país e não em solo estrangeiro. A constatação é do estudo elaborado pela ONG Viva Rio e apresentado pelo Ministério da Justiça. A realidade verificada no Estado foi a mesma do Brasil, onde as armas apreendidas estrangeiras não chegam a 20% dos itens retirados de circulação, desmistificando a impressão de que a maioria das armas ilegais é de fabricação estrangeira.

Em Mato Grosso, identificou o estudo, apenas 8% das armas produzidas em solo estrangeiro entraram no Estado. Os números foram elaborados a partir do Sistema Nacional de Armas (SINARM), instituído pelo Ministério da Justiça, com circunscrição em todo o território nacional, sendo responsável pelo controle de armas de fogo em poder da população.

As armas curtas (revólveres e pistolas), respondem por quase 80% das armas apreendidas na unidade federada. De acordo com a pesquisa, que traçou a realidade do Mapa das Armas no país, do total de apreensões realizadas no Estado, 71% foram de revólveres e 8,5% de pistolas. A retirada de circulação das armas longas para caça representou 20,1% de todo material encontrado no território. Armas de fogo militares apreendidas totalizaram 0,2%.

Ainda conforme o estudo, a média de apreensão de armas de fogo em Mato Grosso foi de 1.967 unidades, correspondente a uma taxa de apreensão, por mil armas, de 6,96. Os números colocam o Estado na terceira posição dentre os demais do Centro-Oeste onde mais ocorreram apreensões.

A maior quantidade apreendida foi a de Goiás, onde 2.250 armas deixaram de circular, seguida pelo Distrito Federal, com média de 2.181. Já o Mato Grosso do Sul apresentou a menor média de apreensões dentre os demais; 1.951.

No Brasil, atualmente, há aproximadamente 16 milhões de armas, sendo que 7,6 milhões são considerados ilegais. O total de armas legais chega a 8,4 milhões. O mapa elaborado revelou ainda que das armas em circulação cerca de 14 milhões estão em poder da sociedade civil. Com o Estado são cerca de 2 milhões.

 

 

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