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Cuiabá: empresário que baleou funcionário é executado com 8 tiros

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O homem encontrado esta manhã nas proximidades do Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, é o empresário Itacir Luís Perotto, 51, dono da floricultura Arte e Rosas, em Cuiabá, que no mês passado atirou contra seu funcionário Ronilson Marques de Queiroz, 27 anos, dentro da própria empresa. O Instituto Médico Legal (IML) ainda realiza a necropsia no corpo e não passou detalhes sobre a vítima, entretanto, a confirmação foi repassada ao Gazeta Digital através do chefe do Setor de Pessoa Desaparecida da Polícia Civil, Gardel Lima, que investigava o desaparecimento do empresário desde às 16h desta sexta-feira (17).

Ele foi encontrado morto com um tiro na cabeça e as evidências indicam que foi uma execução visto que a vítima estava bem vestida, com relógio no braço, e a carteira ao lado do corpo com documentação e cartões com o nome de sua empresa, uma floricultura, localizada na avenida Isaac Póvoas, no centro de Cuiabá.

O empresário envolveu-se numa ocorrência policial em novembro passado quando tentou matar seu próprio funcionário suspeitando ser ele o autor do falso sequestro da mulher e dos filhos, que Perotto alegava ter sido vítima. O funcionário foi atingido no braço e peito, porém sem gravidade. Na ocasião, os investigadores apreenderam o revólver calibre 38, usado para os disparos e que foi escondido dentro da loja por outro funcionário, a pedido do empresário. Itacir foi conduzido à Central de Flagrantes, preso e indiciado por tentativa de homicídio.

No entanto, deixou a Penitenciária Central de Cuiabá dia 12 de novembro, 8  dias após ter sido preso em flagrante. O pedido de liberdade provisória foi concedido pelo juiz Lídio Modesto, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá. O pedido havia sido feito pelo advogado Ulisses Rabaneda.

Ao ser detido disse que tinha certeza que o decorador que trabalha para ele era o autor dos telefonemas que fizeram com que deixasse Cuiabá no feriado e fosse até a cidade de Guaíra (PR) para pagar o resgate do suposto sequestro da mulher e dos filhos. O sequestro não teria ocorrido, mas o empresário comprovou ter ido ao outro Estado e ter recebido apoio de policiais rodoviários do Paraná.

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