Policiais mantém o cerco na região de Campo Novo de Parecis (400 km de Cuiabá) para tentar capturar o bando que invadiu a agência do Banco do Brasil e provocou pânico na cidade na última quinta-feira. A Polícia acredita que a quadrilha é de fora do Estado e contou com apoio de integrantes da região para articular a ação.
Segundo o delegado regional Aldo Silva da Costa, já nesta sexta-feira os funcionários do banco começaram a ser ouvidos. Junto com clientes, eles foram utilizados como escudo pelos bandidos, que estavam fortemente armados e efetuaram vários disparos para intimidar qualquer reação.
Costa revelou que a polícia trabalha com nomes suspeitos, mas ainda não confirmou o envolvimento de nenhum deles no assalto. "Não temos identificação de nenhum ainda. Por isso estamos mantendo as barreiras e vamos ficar no local até que se esgotem as possibilidades deles estarem escondidos".
A Polícia Militar revelou o nome de 4 possíveis envolvidos, um deles está preso na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR) e os outros 3 foram presos por assalto a banco em 2005. O líder seria o preso e os outros 3 teriam sido reconhecidos por funcionários e clientes. O delegado não confirmou estas informações.
Nesses 3 dias de buscas, policiais não tiveram nenhum confronto com os assaltantes. Conforme o delegado Aldo da Costa, a informação de que eles teriam saqueado uma fazenda na região não foi confirmada. "Nossa equipe foi até o local, mas não encontrou nenhum vestígio de que eles passaram por lá. Nós recebemos muitas informações e todas estão sendo checadas".
Outra informação é que, sexta-feira à noite, tiros teriam sido ouvidos próximo de outra fazenda na região de Nova Maringá, onde a quadrilha abandonou uma caminhonete utilizada na fuga. "Ainda não sabemos se eles tiveram apoio para a fuga, ou se estão na mata. Como eles usavam roupas camufladas, acreditamos que já previam ter que fugir pela mata".
Um helicóptero dá apoio via aérea. Barreiras também foram montadas nas estradas.