A Polícia Civil de Sinop ainda aguarda a decisão da Justiça em relação ao pedido de prisão temporária (30 dias) do cabo PM, César Fernandes Ventura, e do soldado da PM, José Paulo Silva e Souza, protocolado pelo delegado Joacir Batista dos Reis, no dia 26 do mês passado. Os militares são investigados no caso da execução do operador de máquinas, Juarez Rodrigues, 26 anos, ocorrida em outubro, que foi decaptado.
De acordo com o delegado, na mesma semana em que o pedido foi protocolado, o Ministério Público se manifestou favorável a prisão. “Estou aguardando a manifestação do juiz”, afirmou, ao Só Notícias, o delegado. Na última semana, conforme Só Notícias informou, foi concluído o lado que apura as circunstâncias da morte de Juarez.
Duas hipóteses foram apontadas no laudo. A primeira é a de que o rapaz foi levado até o rio e teve a cabeça cortada no local. Em seguida, o corpo foi enterrado e a cabeça jogada na água para atrapalhar a identificação e as investigações. A segunda é a de que Juarez, teria recebido um tiro na cabeça, em seguida foi decapitado e o membro ocultado (até hoje não foi encontrado). “O laudo aponta o que já sabíamos. Ele documenta o que era trabalhado por nós”, destacou Joacir, que na próxima semana deverá ouvir mais algumas testemunhas sobre o caso.
Conforme Só Notícias informou, o corpo foi encontrado no dia 23 de outubro, por familiares, próximo a ponte do rio Nandico, cerca de 200 metros da BR-163. Um dia antes, foi encontrado a primeira pista: sinais de sangue nas proximidades do local onde o corpo estava enterrado. Irmãos seguiram os sinais e chegaram a um determinado ponto onde havia cal e a terra estava fofa. Cavaram e encontram o corpo, reconhecido por alguns sinais. Equipes dos bombeiros e policiais estiveram no rio tentando localizar a cabeça da vítima. Juarez era solteiro e trabalhava como operador de máquinas.